Sempre que alguém me pergunta por onde começar no mundo dos jogos de tabuleiro modernos, um dos primeiros títulos que me vem à mente é Splendor. É impressionante como um jogo tão simples nas regras consegue ser tão envolvente, estratégico e ao mesmo tempo relaxante. Eu mesmo demorei a dar uma chance para ele, achando que seria “simples demais”, mas foi só colocar na mesa que percebi o quanto esse jogo tem de charme e inteligência escondida.
Primeiras Impressões
A primeira coisa que me conquistou em Splendor foi a qualidade da produção. As fichas de poker que representam as gemas são pesadas, agradáveis ao toque e dão uma sensação quase luxuosa ao jogar. É diferente de qualquer outro jogo de cartas comum — aqui, só de manipular as peças já dá vontade de continuar. Além disso, a arte é bonita e elegante, sem exageros, mas com personalidade.
Mecânica e Jogabilidade

Em essência, o jogo é sobre comércio de joias: você coleta gemas para adquirir cartas que, além de pontos, oferecem descontos permanentes em futuras compras. Parece simples — e de fato é — mas logo nas primeiras partidas fica claro como ele pode ser profundo. Cada rodada exige uma decisão importante: acumular mais gemas, comprar uma carta estratégica ou reservar uma carta para garantir uma jogada futura.
O que mais me agrada é essa mistura de planejamento e adaptação. Não dá para ficar preso a uma estratégia fixa porque o mercado de cartas muda o tempo todo. Uma oportunidade que parecia perfeita pode sumir na vez seguinte, e você precisa estar pronto para recalcular sua rota. Isso deixa cada partida única e imprevisível.
Para Quem Serve Splendor
Na minha experiência, Splendor funciona com praticamente qualquer grupo. Já joguei com amigos que nunca tinham encostado em um board game e eles aprenderam em minutos. Também já joguei com veteranos mais estratégicos e, nesses casos, o jogo ganha uma camada extra de tensão e cálculo que torna tudo ainda mais desafiador.
Funciona maravilhosamente bem em dois jogadores — um verdadeiro duelo de estratégias — mas também é ótimo em três ou quatro, criando aquela sensação de corrida para ver quem consegue completar primeiro sua “máquina de pontos”.
O Que Mais Gostei do Jogo

O que mais me encanta em Splendor é o ritmo. É rápido, com partidas que raramente passam de meia hora, mas cada turno tem impacto. Você sente que está construindo algo, e é viciante perceber como pequenas decisões se transformam em grandes vitórias no final. É o tipo de jogo em que sempre rola aquele “vamos mais uma?” quando a partida acaba.
Além disso, é um título que consegue ser relaxante e competitivo ao mesmo tempo. Eu diria que é um jogo que tanto serve para uma noite leve de diversão quanto para uma mesa onde todos querem vencer a qualquer custo.
Pontos Fortes e Pequenos Detalhes
- Pontos fortes: regras simples, ótimo para iniciantes, partidas rápidas, qualidade de produção excelente, alta rejogabilidade.
- Pequeno detalhe: se for jogado repetidamente em sequência, pode dar a sensação de repetição para alguns. Mas basta alternar com outros jogos e trazê-lo de volta na hora certa que ele brilha de novo.
Conclusão
Para mim, Splendor é um dos jogos indispensáveis em qualquer coleção. É acessível, bonito, divertido e cheio de estratégia na medida certa. Sempre que quero apresentar o hobby para alguém, ou simplesmente jogar algo que agrade a todos, ele é escolha certa.
No fim das contas, Splendor não é só um jogo de gemas — é uma joia em si. Um clássico moderno que continua encantando novatos e veteranos, e que merece espaço em qualquer mesa de jogos.
